Final de semestre cheio de provas e sem postagens, perdão gente! O negócio tava osso... mais isso não quer dizer que eu não estava preparando algo! Taí o artigo prometido (acho que quando estava em 10 000 visitas) que mostra uma opinião que eu tenho, pode até parecer meio revoltada, mas leia pensando no que eu estou discutindo, por favor! Certo? Comecemos!
Como dito, hoje não falarei de nenhum jogo específico e sim de mais uma nova tendência que parece estar de vez se consolidando na indústria. Uma delas foi a já discutida migração à plataforma online de distribuição e venda de produtos, outra é a adesão recente de controle mais intuitivos e o crescimento que este causou na indústria como um todo [1, 2].
Como dito, hoje não falarei de nenhum jogo específico e sim de mais uma nova tendência que parece estar de vez se consolidando na indústria. Uma delas foi a já discutida migração à plataforma online de distribuição e venda de produtos, outra é a adesão recente de controle mais intuitivos e o crescimento que este causou na indústria como um todo [1, 2].
Está acontecendo a aproximadamente 4 anos para cá e nesses últimos meses é o tipo de notícia que mais está sendo divulgadas nos meios de comunicação. Caso não tenha percebido, nesses últimos tempos houve um boom na indústria de entretenimento como um todo, que está tendo um grande tendência de remasterizar e fazer remakes de todos os clássicos dos tempos dourados de cada seção de alguns meios. Exemplos clássicos do cinema e dos games são, respectivamente, as voltas do clássico de filmes de terror B dos anos 80 Sexta-Feira 13 e do clássico de Nintendo 64 Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D.
Ok! Isso é uma coisa muito legal de se fazer: coleções, edições de aniversário, relançamentos, ports para outras plataformas; tudo deixam os fãs mais do que felizes em relação ao seus desejos gamers. Belêzin' mas o que de fato isso representa? Com uma indústria tão inflada tanto de grandes e pequenas desenvolvedoras como de aspirantes à gamer designers, o que isso pode significar?Com cada vez mais e mais produtos chegando ao mercado, uma competição cada vez mais acirrada está se formando, que está tendendo à produções the flash anuais.
Esses títulos anuais como os recentes episódios de Assassin's Creed [2 e Brotherhood], os queridos jogos esportivos e os shooters que chamam-o ao dever patriota de ser, lotam prateleiras e prateleiras de títulos, que por fim, competindo com outra infinidade de títulos de outras desenvolvedoras, fizeram (já há algum tempo) o mercado de games transformar-se em algo maior que o de cinema.
Mas essa superconcentração de produções faz levantar uma questão, junto com o fato de estarem ressurgindo vários títulos clássicos, será que a procura insana de lucros vindos de games rapidamente desenvolvidos e lançados no mercado não fazem a qualidade geral cair? Será que por este motivo vários clássicos estão voltando (jogos realmente bons) para que as desenvolvedoras realmente satisfazassam os fãs, ao invés de decepcioná-los com milhões de jogos ralos e mal acabados?
Não sei se você já notou que jogos anuais tem sua fórmula desgastada à exaustão, devido à lançamentos sucessivos os usuários acabam cansando daquilo e precisam de algo novo. Isso é verdade se você reparar que (se não for um shooter ou esportivos - moda eterna) os games que são lançados assim cansam de um jeito que chegam a extinção.
Quer um exemplo? Lembra um jogo revolucionário que deixava você tocar como um rockstar e se tornar famoso? Ok! Lembra das 3297 continuações, edições dedicadas e séries 'clones' que lançaram nos 3 ou 4 anos seguintes? Hum... o resultado foi que os jogos musicais faliram, tanto que a Actviosion suspendeu a série Guitar Hero por tempo indeterminado.
Outro exemplo é quando foi lançado o filme Velozes e Furiosos... logo depois surgiram milhões de Need for Speed s e jogos de tunar, algo que hoje mesmo 'sumiu' (ou está bem acentuado) já que a série está tentando inovar com realismo, como por exemplo na série Need for Speed: Shift.
Agora um exemplo positivo, sabe Metal Gear? Tem noção quanto tempo há entre os lançamentos de Hideo Kojima? Uns 4 anos! Detalhe interessante: todos os seus jogos são um sucesso de crítica e clássicos de suas plataformas. Ah! E esta série é uma das que receberão um Collection brevemente.
Acho que você já percebeu o que eu estou querendo dizer, não é? Salvo raras exceções (leia Duke Nukem: Forever) um tempo digno de produção fazem do título uma possível obra de arte, a única diferença deles é paciência, esmero e apego com o projeto, para fazer deste um título memorável e possível candidato à futuras remasterizações.
De novo, salvo raras exceções (leia os novos Assassin's Creed), os jogos periódicos tendem a forçar a barra e abusar de mecânicas já vistas anteriormente. Será que é por isso que tantos grandes títulos estão voltando? Ou será só mais um plano de arrecadar milhões? Eu gosto de pensar que é a primeira, mas eu acredito mesmo que seja a segunda.
E não sou só eu que estou vendo uma queda de qualidade dos games atuais, Peter Molyneux também (confira no BaixakiJogos). Eu acredito em duas vertentes maiores dos jogos: os com história (hardcore) e os com highscore (casuais); cada qual com seus prós e contras, e estilos de gamers que eles remetem. O importante é que a falta de originalidade está fazendo com que os jogos estejam perdendo o seu principal intuito moçada: a diversão.
Hoje em dia está cada vez mais difícil achar algo que preste nas prateleiras e te faça ficar de queixo caido, daqueles que não importa quanto você sofra para fechar, sempre vai deixar um vazio de saudade no peito (aliás fechei ontem o excelente Demon's Souls, exemplo disso ;D). ISSO É ESTRANHO, não é? Veja os números da indústria para ter uma idéia do que estou dizendo!
Chegamos a um ponto que se percebe-se o quanto a indústria move de dinheiro, e isso está fazendo com que aconteça uma onda de podridão, assim como aconteceu no começo da vida dos videogames, que quase morreram em situação bastante familiar. Não serei apocaliptico e dizer que a gamesfera esta fadada ao desastre, só digo que investimentos a longo prazo deviam ser feitos, como os grandes artistas fazem em suas desenvolvedoras, para que nós mesmos, gamers, abandonem essa vertente artística.
Memesis é um termo usado para indicar quem copia algo, e Lavosier diria mais: "Nada se cria, tudo se transforma", vejamos se isso para de ser verdade, pro bem de todos, pois produtos anomalos já estão começando a encher a paciência! Se tiver curiosidade o Baixaki lançou hoje uma lista dos clones descarados, dê uma olhada! [Só não concordei com o Braid do jeito que foi colocado =\]
Concorda, discorda? Deixe por favor sua opinião abaixo!
Até a próxima!!!
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