Finalmente falarei do jogo que foi um dos meus motivos de comprar o Playstation 3, junto com o Heavy Rain... sim falarei de um dos grandes clássicos do PS3 o incrível clássico desta geração Metal Gear Solid 4: Guns of The Patriots!
Dessa vez há um grande salto entre as gerações do videogame da Sony, já que o sétimo título da cronologia oficial foi lançado para PS3, e assim os gráficos estão muito melhores do que jamais foram! Visualmente o jogo é belíssimo, até mesmo para um jogo de 2008! Os modelos são muito bonitos e os efeitos também, apesar de trazer leves instabilidades o jogo é bem fluído, transformando-se em algo que você mal percebe com o tempo! A jogabilidade foi adaptada de novo e traz aquilo que os antecessores trouxeram com maestria, com direito a adições dignas para sua missão ficar 'mais fácil' ao controle de Old Snake.
Foram mantidas a quantidade limite de armas, CQC e sistema de camuflagem; no campo das adições temos interações diferentes com o cenário, sistema de camuflagem instantânea baseado no mimetismo polvos, aumento de armas que possibilitam o CQC, nível de stress, mudança da barra de estamina para de Psyche e, o melhor, possibilidade atirar logo depois que foi derrubado do chão (algo que dava desespero nos outros títulos por não existir).
O contexto é outro, a guerra é outra... soldados tornaram-se mercadorias e estão cada vez mais controlados: sinas vitais, stress, visão, audição; tudo é monitorado... esse exército mercenário tecnológico se alastrou pelo mundo e trouxe um novo sistema econômico: a economia de guerra! Neste contexto, um antigo inimigo, depois de um tempo na surdina, volta controlando grandes centros desses soldados ao redor do mundo. Seu velho amigo Roy Campbell acha que ele pretende ressurgir e fazer o sonho de Big Boss realidade, o Outer Heaven. Cabe ao Snake se infiltrar em um campo de batalha no Oriente Médio para seguir o rastro de seu inimigo e eliminá-lo antes que seja tarde demais!
Snake não está mais como antes, seu físico está deteriorado e sua aparência é de um velho! Vitima de uma síndrome de envelhecimento precoce que ninguém sabe as causas, o soldado tem pouco mais de 1 ano de vida e decide fazer essa última missão para tentar parar o mundo de entrar em uma espécie de 'Guerra Fria' novamente.
O quarto jogo dos Solids é sem dúvida o que mais se assemelha a um filme, devido o novo potencial gráfico da plataforma e a maestria de Kojima. Toda a história é dividida em atos, existem diversos flashbacks e referências a diversos outros jogos, tendo uma grande parcela de personagens antigos que voltam a tona nesta aventura.
Relações com os games MG, MG2:SS, MGS1, MGS2:SoL, MGS3:SE, Policenauts e Snatcher e a série Zone of The Enders aparecem o tempo todo, desde à clara referência ao Snatcher com Metal Gear Mk.II até mais discretas como a citação à um "sangue artifical de primeira geração para soldados", o sangue branco de Policenauts, e ao Dr.Madnar, de Snatcher. Algo que mostra que talvez os universos 'separados' dos jogos de Kojima, não estejam tão distantes como se imaginava, mesmo porque os outros títulos também ficam fazendo referências uns aos outros frequentemente (agora especulando bastante, devido às recentes referencias mutuas entre MGS e Assassin's Creed nos últimos títulos, talvez quem sabe um dia os dois não se relacionem?).
Quase um drama interativo a la David Cage o jogo apresenta uma ótima, envolvente e emocionante história que interliga diversos acontecimentos dos outros jogos da série, relacionando-o diretamente com os outros Metal Gears. O jogo, apesar de rebuscar muito aos antigos games, tenta explicar o que se precisa saber dos outros, porém algumas coisas devem ser sabidas pelo jogador para embarcar de cabeça neste filme, uma boa pedida pra quem quer conhecer sem jogar ou relembrar a história é o Metal Gear Database presente da PSN americana, que faz uma linha do tempo dos eventos da série (só não engloba o posterior Peace Walker).
Recomendo a todos a jogar a série inteira antes de embarcar nesta aventura, para vivenciar como a complexa trama do título vão se amarrando durante as mudanças de tempos e plataformas nesses mais de 20 anos com Snakes. Mais um dos grandes marcos da indústria, prepare-se para enormes cutscenes e momentos arrepiantes num enredo cheio de ação e drama que apenas vi com a direção de Hideo Kojima. Encarne o 'senil' Snake, junte-se a Otacon e Campbell mas uma vez... impeça o mal, derrote B&Bs, seja um sniper, seja um atirador, batalhe, sobreviva... seja o soldado perfeito! Realmente é o fim de uma era...
Até...
**Para os detentores do PS3:
Metal Gear Solid HD Collection -versão ocidental-: Metal Gear [MSX], Metal Gear 2: Solid Snake [MSX], Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty [PS2], Metal Gear Solid 3: Snake Eater [PS2] e Metal Gear Solid: Peace Walker [PSP];
PSOne Classics da PSN / Jogo original NTSC: Metal Gear Solid [PSOne]
Não há jeito: Metal Gear Solid: Portable Ops [PSP], que por enquanto só pode ser jogado em portáteis.
Dessa vez há um grande salto entre as gerações do videogame da Sony, já que o sétimo título da cronologia oficial foi lançado para PS3, e assim os gráficos estão muito melhores do que jamais foram! Visualmente o jogo é belíssimo, até mesmo para um jogo de 2008! Os modelos são muito bonitos e os efeitos também, apesar de trazer leves instabilidades o jogo é bem fluído, transformando-se em algo que você mal percebe com o tempo! A jogabilidade foi adaptada de novo e traz aquilo que os antecessores trouxeram com maestria, com direito a adições dignas para sua missão ficar 'mais fácil' ao controle de Old Snake.
Foram mantidas a quantidade limite de armas, CQC e sistema de camuflagem; no campo das adições temos interações diferentes com o cenário, sistema de camuflagem instantânea baseado no mimetismo polvos, aumento de armas que possibilitam o CQC, nível de stress, mudança da barra de estamina para de Psyche e, o melhor, possibilidade atirar logo depois que foi derrubado do chão (algo que dava desespero nos outros títulos por não existir).
O contexto é outro, a guerra é outra... soldados tornaram-se mercadorias e estão cada vez mais controlados: sinas vitais, stress, visão, audição; tudo é monitorado... esse exército mercenário tecnológico se alastrou pelo mundo e trouxe um novo sistema econômico: a economia de guerra! Neste contexto, um antigo inimigo, depois de um tempo na surdina, volta controlando grandes centros desses soldados ao redor do mundo. Seu velho amigo Roy Campbell acha que ele pretende ressurgir e fazer o sonho de Big Boss realidade, o Outer Heaven. Cabe ao Snake se infiltrar em um campo de batalha no Oriente Médio para seguir o rastro de seu inimigo e eliminá-lo antes que seja tarde demais!
Snake não está mais como antes, seu físico está deteriorado e sua aparência é de um velho! Vitima de uma síndrome de envelhecimento precoce que ninguém sabe as causas, o soldado tem pouco mais de 1 ano de vida e decide fazer essa última missão para tentar parar o mundo de entrar em uma espécie de 'Guerra Fria' novamente.
O quarto jogo dos Solids é sem dúvida o que mais se assemelha a um filme, devido o novo potencial gráfico da plataforma e a maestria de Kojima. Toda a história é dividida em atos, existem diversos flashbacks e referências a diversos outros jogos, tendo uma grande parcela de personagens antigos que voltam a tona nesta aventura.
Relações com os games MG, MG2:SS, MGS1, MGS2:SoL, MGS3:SE, Policenauts e Snatcher e a série Zone of The Enders aparecem o tempo todo, desde à clara referência ao Snatcher com Metal Gear Mk.II até mais discretas como a citação à um "sangue artifical de primeira geração para soldados", o sangue branco de Policenauts, e ao Dr.Madnar, de Snatcher. Algo que mostra que talvez os universos 'separados' dos jogos de Kojima, não estejam tão distantes como se imaginava, mesmo porque os outros títulos também ficam fazendo referências uns aos outros frequentemente (agora especulando bastante, devido às recentes referencias mutuas entre MGS e Assassin's Creed nos últimos títulos, talvez quem sabe um dia os dois não se relacionem?).
Quase um drama interativo a la David Cage o jogo apresenta uma ótima, envolvente e emocionante história que interliga diversos acontecimentos dos outros jogos da série, relacionando-o diretamente com os outros Metal Gears. O jogo, apesar de rebuscar muito aos antigos games, tenta explicar o que se precisa saber dos outros, porém algumas coisas devem ser sabidas pelo jogador para embarcar de cabeça neste filme, uma boa pedida pra quem quer conhecer sem jogar ou relembrar a história é o Metal Gear Database presente da PSN americana, que faz uma linha do tempo dos eventos da série (só não engloba o posterior Peace Walker).
Recomendo a todos a jogar a série inteira antes de embarcar nesta aventura, para vivenciar como a complexa trama do título vão se amarrando durante as mudanças de tempos e plataformas nesses mais de 20 anos com Snakes. Mais um dos grandes marcos da indústria, prepare-se para enormes cutscenes e momentos arrepiantes num enredo cheio de ação e drama que apenas vi com a direção de Hideo Kojima. Encarne o 'senil' Snake, junte-se a Otacon e Campbell mas uma vez... impeça o mal, derrote B&Bs, seja um sniper, seja um atirador, batalhe, sobreviva... seja o soldado perfeito! Realmente é o fim de uma era...
Até...
**Para os detentores do PS3:
Metal Gear Solid HD Collection -versão ocidental-: Metal Gear [MSX], Metal Gear 2: Solid Snake [MSX], Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty [PS2], Metal Gear Solid 3: Snake Eater [PS2] e Metal Gear Solid: Peace Walker [PSP];
PSOne Classics da PSN / Jogo original NTSC: Metal Gear Solid [PSOne]
Não há jeito: Metal Gear Solid: Portable Ops [PSP], que por enquanto só pode ser jogado em portáteis.
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